
PORANGATU
Unidade de ensino orienta sobre economia doméstica
Educadores ensinam a consumir menos energia, água e usar sacolas retornáveis
Soldado J. Alves falou sobre os impactos ambientais causados pela intervenção humanaEnquanto a Defesa Civil prossegue as buscas de pessoas vítimas do deslizamento de terra que soterrou dezenas de casas no Estado do Rio de Janeiro, ocasionando mais de 200 mortes; em Porangatu, região Norte do Estado de Goiás, a 420 km de Goiânia, educadores do Colégio Estadual Stelanis Kopanakis Pacheco, desenvolvem projetos para minimizar os impactos ambientais causados pela população do município. O projeto Economia Doméstica - Redução do Consumo de Água e Energia, foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC), através do Programa Ensino Médio Inovador e foi apresentado a mais de mil alunos em palestra realizada no Centro Cultural de Porangatu, na terça-feira (13), durante todo o dia. Nos três períodos escolares, as salas de aula foram, literalmente, transferidas para o local.O projeto desenvolvido pelos cursos de Física, Química, Biologia e Matemática trabalha a importância das pessoas economizarem água e energia, bem como formas de energia alternativa, conforme explicou a diretora da unidade, Vanessa de Almeida Carvalho. "A proposta é que os alunos trabalhem a disciplina em sala de aula e, a partir daí, façam uma intervenção em suas casas, como forma de contribuir na prática, nesse consumo de água e energia", revelou. Vanessa explicou que na prática as 30 salas de aula da escola representarão uma família a competiram entre si, com talonários apresentados pelos alunos, quanto ao menor consumo de água e energia, mensalmente. Em junho, a sala que apresentar o menor consumo receberá um prêmio que, possivelmente, será a visita da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa.Os estudantes também desenvolverão projetos na área elétrica e participarão da Olimpíada Brasileira de Física, Meio Ambiente, Matemática e Astronomia (RJ), do Prêmio Jovem Cientista (SP) e da Feira de Ciência (GO). Através de palestras e apresentações de vídeos com especialistas da área, os alunos discutiram o Meio Ambiente e o uso controlado de recursos naturais, como a água e a energia, objetivando assim conscientizá-los sobre problemas ambientais. Exemplos como luzes acessas durante o dia, chuveiro e torneira aberta sem necessidade, secagem de roupa atrás da geladeira, ente outros, foram apontados como grandes consumidores desses recursos naturais. Na abertura do evento, o Frei William Dantas da Silva falou sobre o tema da campanha da fraternidade de 2010, Economia e Vida.Para Tiago Pezshkzad de Souza, Eletrotécnico da Celg em Goiânia, que falou sobre o consumo responsável e eficiente de energia. Ele discorreu sobre os equipamentos que transformam energia em calor como geladeiras, freezers, condicionadores de ar, entre outros. "Percebe-se que há o uso de equipamentos com sistema de refrigeração ultrapassada, que consomem cerca de 400 Watts/hora. É recomendável que esses aparelhos sejam substituídos por outros que contém o selo Procel, Classe A, que consomem cerca de 90 Wts", indicou o palestrante.O Policial Ambiental J. Alves falou sobre os impactos ambientais do Cerrado, principalmente a partir de 1.970, quando segundo ele, a vegetação sofreu agressões múltiplas, através da intervenção humana em grande escala, restando apenas 20% de sua cobertura original. "Preocuparam-se muito com a Amazônia e esqueceram do Cerrado, que foi e continua sendo degradado. Faltam políticas públicas e falta apoio ao Ministério Público para o cumprimento da Lei", disse J. Alves. Norberto Camargo, Técnico Industrial que atua no Controle de Qualidade e Apoio Técnico de Porangatu e região explanou sobre Tratamento, Ciclo, Distribuição e Economia da Água e revelou que em Porangatu é comum ver pessoas lavando calçadas e carros com mangueira, apesar disso, Norberto disse que em média, são utilizados 174 litros de água/pessoa no município. O que estaria dentro da média esperada."O consumo de água por pessoa em Porangatu está dentro da média. Porém, para garantir o consumo futuro é necessário economizar mais ainda", alertou Norberto. O secretário do Turismo e o do Meio Ambiente, respectivamente, Wilson Alves e José Nelcides também compareceram ao evento e falaram sobre a importância da substituição das sacolas plásticas por sacolas retornáveis. O projeto foi lançado há mais de um ano no município, porém ainda não emplacou. Também estiveram presentes ao evento, a Subsecretária de Educação, Donizete Aparecida e o Coordenador do Método Semi Militar nas escolas, Tenente Lindomar.Sheilismar Ribeiro
http://www.jornaldiariodonorte.com.br/site/cidades.php?cod=5170
Unidade de ensino orienta sobre economia doméstica
Educadores ensinam a consumir menos energia, água e usar sacolas retornáveis
Soldado J. Alves falou sobre os impactos ambientais causados pela intervenção humanaEnquanto a Defesa Civil prossegue as buscas de pessoas vítimas do deslizamento de terra que soterrou dezenas de casas no Estado do Rio de Janeiro, ocasionando mais de 200 mortes; em Porangatu, região Norte do Estado de Goiás, a 420 km de Goiânia, educadores do Colégio Estadual Stelanis Kopanakis Pacheco, desenvolvem projetos para minimizar os impactos ambientais causados pela população do município. O projeto Economia Doméstica - Redução do Consumo de Água e Energia, foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC), através do Programa Ensino Médio Inovador e foi apresentado a mais de mil alunos em palestra realizada no Centro Cultural de Porangatu, na terça-feira (13), durante todo o dia. Nos três períodos escolares, as salas de aula foram, literalmente, transferidas para o local.O projeto desenvolvido pelos cursos de Física, Química, Biologia e Matemática trabalha a importância das pessoas economizarem água e energia, bem como formas de energia alternativa, conforme explicou a diretora da unidade, Vanessa de Almeida Carvalho. "A proposta é que os alunos trabalhem a disciplina em sala de aula e, a partir daí, façam uma intervenção em suas casas, como forma de contribuir na prática, nesse consumo de água e energia", revelou. Vanessa explicou que na prática as 30 salas de aula da escola representarão uma família a competiram entre si, com talonários apresentados pelos alunos, quanto ao menor consumo de água e energia, mensalmente. Em junho, a sala que apresentar o menor consumo receberá um prêmio que, possivelmente, será a visita da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa.Os estudantes também desenvolverão projetos na área elétrica e participarão da Olimpíada Brasileira de Física, Meio Ambiente, Matemática e Astronomia (RJ), do Prêmio Jovem Cientista (SP) e da Feira de Ciência (GO). Através de palestras e apresentações de vídeos com especialistas da área, os alunos discutiram o Meio Ambiente e o uso controlado de recursos naturais, como a água e a energia, objetivando assim conscientizá-los sobre problemas ambientais. Exemplos como luzes acessas durante o dia, chuveiro e torneira aberta sem necessidade, secagem de roupa atrás da geladeira, ente outros, foram apontados como grandes consumidores desses recursos naturais. Na abertura do evento, o Frei William Dantas da Silva falou sobre o tema da campanha da fraternidade de 2010, Economia e Vida.Para Tiago Pezshkzad de Souza, Eletrotécnico da Celg em Goiânia, que falou sobre o consumo responsável e eficiente de energia. Ele discorreu sobre os equipamentos que transformam energia em calor como geladeiras, freezers, condicionadores de ar, entre outros. "Percebe-se que há o uso de equipamentos com sistema de refrigeração ultrapassada, que consomem cerca de 400 Watts/hora. É recomendável que esses aparelhos sejam substituídos por outros que contém o selo Procel, Classe A, que consomem cerca de 90 Wts", indicou o palestrante.O Policial Ambiental J. Alves falou sobre os impactos ambientais do Cerrado, principalmente a partir de 1.970, quando segundo ele, a vegetação sofreu agressões múltiplas, através da intervenção humana em grande escala, restando apenas 20% de sua cobertura original. "Preocuparam-se muito com a Amazônia e esqueceram do Cerrado, que foi e continua sendo degradado. Faltam políticas públicas e falta apoio ao Ministério Público para o cumprimento da Lei", disse J. Alves. Norberto Camargo, Técnico Industrial que atua no Controle de Qualidade e Apoio Técnico de Porangatu e região explanou sobre Tratamento, Ciclo, Distribuição e Economia da Água e revelou que em Porangatu é comum ver pessoas lavando calçadas e carros com mangueira, apesar disso, Norberto disse que em média, são utilizados 174 litros de água/pessoa no município. O que estaria dentro da média esperada."O consumo de água por pessoa em Porangatu está dentro da média. Porém, para garantir o consumo futuro é necessário economizar mais ainda", alertou Norberto. O secretário do Turismo e o do Meio Ambiente, respectivamente, Wilson Alves e José Nelcides também compareceram ao evento e falaram sobre a importância da substituição das sacolas plásticas por sacolas retornáveis. O projeto foi lançado há mais de um ano no município, porém ainda não emplacou. Também estiveram presentes ao evento, a Subsecretária de Educação, Donizete Aparecida e o Coordenador do Método Semi Militar nas escolas, Tenente Lindomar.Sheilismar Ribeiro
http://www.jornaldiariodonorte.com.br/site/cidades.php?cod=5170